Comissão aprova projeto que determina atendimento prioritário no SUS para mulher vítima de violência doméstica
Deputado Luiz Lima, relator do projeto de lei
Pela proposta, as vítimas também terão preferência na realização de cirurgias plásticas reconstrutoras
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (9), o Projeto de Lei 2737/19, que determina o atendimento prioritário às mulheres em situação de violência doméstica e familiar no Sistema Único de Saúde (SUS) e no Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
Pela proposta do deputado André Ferreira (PSC-PE), essas mulheres também terão preferência na realização de cirurgias plásticas reconstrutoras entre casos de mesma gravidade.
O texto altera a Lei Maria da Penha e a Lei 13.239/15, que trata de cirurgias plásticas reparadoras de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher.
Violência sexual
O parecer do relator, deputado Luiz Lima (PSL-RJ), foi pela aprovação do projeto, com emenda suprimindo dispositivo do texto que previa que a assistência prioritária incluiria os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.
Conforme o relator, o projeto “já deixa claro que as mulheres em situação de violência receberão atendimento prioritário, e não faz sentido repetir a disposição”. Lima ressaltou que a prioridade no atendimento “pode fazer grande diferença”.
Tramitação
Já aprovado pela Comissão dos Direitos da Mulher, o projeto segue para análise em caráter conclusivo da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias – Imagem: Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Leia também:
Homem é condenado por extorsão após ameaçar divulgar fotos íntimas de mulher
Câmara aprova aumento da pena mínima para feminicídio
Projeto prevê bloqueio de bens e salário de agressor enquadrado na Lei Maria da Penha
Entra em vigor lei que criminaliza perseguição, inclusive na internet
0 Comentários