Com que frequência você abraça seus filhos?
Muitas vezes, o turbilhão em que vivemos nos faz negligenciar nossas próprias necessidades emocionais e as de nossos filhos. Leia este artigo com atenção e entenda a importância do abraço.
Os abraços são poderosos. É um ato simples, mas profundamente significativo e que muitas vezes está presente nos melhores e nos piores momentos da vida. É uma das formas mais eficazes de se conectar emocionalmente com outra pessoa e tem múltiplos objetivos: através deles expressamos nossos sentimentos, agradecemos, pedimos desculpas, nos despedimos, parabenizamos e consolamos.
O que sentimos ao abraçar e ser abraçados não é facilmente descritível. É tão mágico quanto real. Claro, representa uma das grandes demonstrações de amor entre pessoas que se amam e pode proporcionar um sentimento de proteção, confiança e conexão. A questão é que, infelizmente, passamos pela vida tão rápido que deixamos de lado algumas de nossas necessidades simbólicas e afetivas.
Sem tempo para abraçar seus filhos?
Com que frequência você abraça seus filhos? O tempo voa. Os dias passam quase despercebidos envoltos em intermináveis atividades laborais, domésticas e familiares. Ansiedade e imediatismo são, sem dúvida, dois elementos característicos da época.
Com o cansaço do dia, quando chegamos em casa só queremos alimentar os pequenos, colocá-los na cama e descansar. Às vezes isso nos faz esquecer do mundo emocional, aquele que todos nós temos e devemos atender. Assim, os abraços tornam-se cada vez menos comuns e ocorrem apenas em situações delicadas, como a angústia de uma criança, ou em eventos específicos, como aniversários.
Quanto devemos abraçar nossos filhos?
Segundo a psicoterapeuta familiar Virginia Satir , o ser humano precisa de 4 a 12 abraços por dia. Em seu livro Family Therapy, ela aponta que precisamos de quatro abraços por dia para sobreviver, oito para nos manter e doze para crescer. Por isso, ser generoso na hora de demonstrar afeto parece ser muito importante.
Abraços entre mães e filhos
Dependendo da sua resposta, esta pergunta deixará você desconfortável, magoada ou orgulhosa: você costuma abraçar seus filhos com que frequência? Você se lembra da última vez que fez isso? Você faz menos do que gostaria? Bem, se este é o seu caso, saiba que não é a única que abraça seus filhos mais esporadicamente do que gostaria.
“Embora seja verdade que dar ou receber um abraço seja algo simples e cotidiano, quase todos nós desconhecemos a dimensão de plenitude que esse ato nos proporciona.”
– Barrera Gutierrez, MI, Acaro Sanchez, DP –
Sabemos que o contato corporal, como carinhos , beijos e abraços, são elementos essenciais no vínculo entre mãe e filho. Especialmente durante os primeiros anos de vida é um elemento de sobrevivência. No entanto, o contato físico também é muito importante quando nossos filhos crescem.
Embora seja esperado que eles se tornem mais independentes e menos afetuosos à medida que envelhecem, o valor dos abraços é sempre relevante. Bebês, crianças, adolescentes e adultos se beneficiam de estarem nos braços de suas mães.
Alguns benefícios dos abraços
Como sabemos, os abraços nos fazem bem. E aqueles que são sinceros trazem inúmeros benefícios, como:
- Reduzem a sensação de estresse e ansiedade.
- Contribuem para o bom humor e o bem-estar geral.
- Melhoram os laços interpessoais.
- Transmitem segurança e confiança.
- Favorecem o desenvolvimento da autoestima.
- Relaxam os músculos e fortalecem o sistema imunológico.
Está comprovado que o abraço libera dopamina e ocitocina , dois hormônios relacionados aos sentimentos de prazer, felicidade e amor.
“Não há nada comparável ao abraço de uma mãe.”
–Terri Guillemets-
Você tem que abraçar mais seus filhos
Esta experiência nada mais é do que uma mensagem de proximidade e incondicionalidade. Mesmo acompanhados de silêncio, os abraços transmitem confiança e segurança. Uma criança aliviará sua angústia, sua raiva, sua frustração, seu frio e seus medos ao receber um abraço sincero de um de seus principais cuidadores.
Publicado em: Sou Mamãe – Imagens: Reprodução/Sou Mamãe
Bibliografia
Barrera Gutiérrez, M. I., Acaro Sánchez, D.P. (2017). El abrazo diario y la autoestima de los niños y niñas de 3 a 4 años de la Unidad Educativa Ambato. Facultad de Ciencias Humanas y de la Educación.Carrera de Parvularia.
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