Jovem consegue registro de paternidade 17 anos após a morte do pai

registro de paternidade

Durante um mutirão de paternidade em Paulista, no interior de Pernambuco, um jovem de 17 anos conseguiu incluir o sobrenome do pai, falecido um mês após seu nascimento, em seus documentos oficiais.

Para isso, a paternidade foi confirmada por meio de teste de DNA feito com a coleta de sangue dos avós paternos.

O caso chama a atenção por envolver os avós na comprovação da parentalidade, o que é incomum. Segundo o juiz da Vara de Infância e Juventude de Paulista, Ricardo de Sá Leitão, em entrevista ao site do Tribunal de Justiça de Pernambuco – TJPE, o exame de DNA recairá sobre os avós quando não for possível fazê-lo com o pai, em casos de morte ou de paradeiro incerto do genitor.

“Assegurar o registro da paternidade é condição para fomentarmos a cultura da paternidade responsável e, por ela, fortalecer a dignidade e a convivência familiar de nossas crianças”, afirmou o magistrado.

Fonte: IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família) Imagem: Freepik

indicador laranja apontando

Leia também:

STJ presume parentesco após recusa de herdeiros a fazer exame de DNA; nova lei dispõe sobre investigação de paternidade

Prazo para anular doação a herdeiros só começa a correr após paternidade reconhecida

Reconhecimento de paternidade bate recorde durante pandemia

No Acre, cartórios são obrigados a informar à Defensoria Pública crianças registradas sem o nome do pai

0 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Enviar Mensagem!
Estamos Online!
Olá! Contate-nos!